A Contradição entre o Homem e o Cidadão: Consciência e Política Segundo J.-J. Rousseau

Trabalhando com conceitos aporéticos e polêmicos na obra de Jean-Jacques Rousseau, a autora atribui precisamente à consciência moral uma função dentro da comunidade política; não como fundamento das obrigações políticas, mas como uma instância que permite a sua manutenção. Assim, a consciência moral do indivíduo é o que permite que ele seja capaz de impor a si mesmo as leis e obrigações da vida política, é a consciência moral que confere a responsabilidade política ao indivíduo que integra uma nação particular. É por meio de sua consciência que o homem “se torna capaz de reconhecer no outro o seu semelhante, de generalizar seus interesses particulares e estender os objetos de sua vontade a todos os homens”, ou, mais particularmente, aos seus concidadãos.
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
CAP. 1 – A CONTRADIÇÃO ENTRE O HOMEM E O CIDADÃO
Os Conceitos de Homem Natural e Homem Civil
Emílio, o Homem Exemplar e o Cidadão Exemplar
A Educação Doméstica e os Laços de Humanidade
CAP. 2 – A TEORIA DA CONSCIÊNCIA E A SOCIABILIDADE
O Primado do Sentimento da Consciência
O Princípio de Ordenação e a Verdadeira Felicidade
Felicidade e Sociabilidade
CAP. 3 – OS SENTIMENTOS MORAIS E A OBRIGAÇÃO
A Lei Fundamental da Consciência
O Problema da Obrigação
CAP. 4 – A AFETIVIDADE NA TEORIA DA VONTADE GERAL
A Consciência e a Vontade Geral
A Unidade do Homem Cosmopolita e Patriota
ARTE DE GOVERNAR À GUISA DE CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA