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O Conceito de Ironia, Constantemente Referido a Sócrates

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Nesta sua tese, Kierkegaard restaura todo o vigor de pensamento da ironia socrática. Não se trata de um procedimento. A ironia é a própria condição humana em sua transcendência. A tarefa da ironia não é encontrar respostas, nem dar explicações ou construir teorias. É examinar as posições das diversas respostas vividas pelos homens em seus respectivos pressupostos de sustentação. Na famosa formulação socrática: "sei que não sei", o "que" não tem função categorial, seja integrante ou casual, mas existencial. Indica a conjuntura da existência em que se dá e exerce a libertação da liberdade: em tudo que sabe, Sócrates não apenas sabe que não sabe. A ironia não visa a constatar um fato. Fala de uma atitude e modo de ser. A atitude e o modo de ser do homem. Em tudo, o homem vive sobretudo o não saber. Pensar não é saber. É não saber. Quando se pensa, não se pretende saber, quando se pretende saber, não se pensa. Ironia é liberdade.
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Apresentação – Álvaro Luiz Montenegro Valls
Teses
Parte I:
O ponto de vista de Sócrates concebido como ironia
Introdução
Capítulo I. Esta concepção é possível
Xenofonte
Platão
Considerações preliminares
O abstrato nos primeiros diálogos platônicos se arredonda na ironia
O Banquete
Protágoras
Fédon
A Apologia
O mítico nos primeiros diálogos platônicos como indício de uma
especulação mais abundante
Livro I da República
Retrospectiva justificativa
Xenofonte e Platão
Aristófanes
Xenofonte, Platão, Aristófanes

EditoraVozes
AutorSoren Kierkegaard
FormatoPDF
LeitorDrumlin Security
ImpressãoNão permitida
SeleçãoNão permitida
FreteR$ 0,00 (Download imediato)

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O Conceito de Ironia, Constantemente Referido a Sócrates
Soren Kierkegaard
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