Efeitos Intertextuais na Eneida de Virgílio

O primeiro capítulo deste livro, de natureza introdutória, discute as relações entre a noção de intertextualidade e a de imitatio. No segundo, apontam-se processos alusivos da Eneida de Virgílio, com análises que visam, sobretudo, a ressaltar sua característica fundamental de geração de sentidos. O terceiro e quarto capítulos apresentam e analisam efeitos intertextuais na primeira e segunda parte da epopéia. Assim, a obra se revela um instigante palimpsesto de várias camadas, desafiando o leitor a ler e interpretar de uma forma visceralmente ativa e polifônica.
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SUMÁRIO
Prólogo
Capítulo I – Imitatio e intertextualidade na literatura latina
1. Imitatio e intertextualidade
2. O diálogo com o hipotexto: exemplificação
3. Precedentes, na épica latina, da estratégia intertextual
de Virgílio
Capítulo II – Formas e processos alusivos na Eneida
1. Citação e condensação
2. Um caso singular de contaminatio: o proêmio
da Eneida
3. Paratextualidade: o título da epopéia
4. Intratextualidade
5. Autotextualidade
6. “Correção” estética
7. Ironia
8. Elipse
Capítulo III – Efeitos intertextuais na “Odisséia” de Virgílio
1. Parte odissíaca e parte iliádica
2. Enéias: alter Ulisses?
3. A canção de Iopas
4. O episódio de Aquemênides
5. Universo elegíaco versus universo épico no canto IV
6. A luta do livro V: ruptura de expectativa na estratégia
intertextual
7. O silêncio de Dido
Paulo Sérgio de Vasconcellos
Capítulo IV – Efeitos intertextuais na “Ilíada” de Virgílio
1. “Alius Achilles”
2. Guerra civil
3. Camila e a sombra de Dido
4. Turno e Dido
5. Trama alusiva na cena final da epopéia
Conclusão
Bibliografia