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No século XVII, o amor, na França, é um senhor de penacho, magnificamente vestido, que avança pelos salões precedido por uma música grave. Obedece a um cerimonial muito complicado, não arrisca um só passo que já não esteja re-gulamentado. Desta maneira, permanece perfeitamente nobre, com uma ternura refletida, com uma alegria honesta.
No século XVIII, o amor é um velhaco que se desalinha. Ama como ri, pelo prazer de amar e de rir, almoçando uma loura, jantando uma morena, tratando as mulheres como deusas boas, cujas mãos abertas distribuem o prazer a todos os seus devo-tos. Um alento de volúpia percorre a sociedade inteira, conduz a ronda das pastores e das ninfas, seios decotados que fremem sob as rendas: época adorável em que a carne era rainha, grande fruição cujo ...
Editora | 34 |
Autor | Émile Zola |
Formato | |
Leitor | Drumlin Security |
Impressão | Não permitida |
Seleção | Não permitida |
Frete | R$ 0,00 (Download imediato) |
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